Friday, March 13, 2009
Por ter andado ocupado ultimamente tem sido impossível escrever algo, mas vou esforçar-me para voltar ao activo.
Acho piada que, passado quase um ano leia o que escrevi e realmente pergunto-me se era tão imprevisível o que tem acontecido nos últimos tempos.
Não é por acaso que volto a escrever agora, penso que dois caminhos possíveis estão a chegar. Ou a continuação da crise até ao final do ano/início de 2010, ou uma recuperação apartir do segundo semestre de 2009.
Apesar de haver sinais nesta semana do melhoramento do ambiente nas bolsas, e da confiança dos consumidores ter subido este mês nos EUA, a verdade é que as pequenas e médias empresas estão agora a ser afectadas. Ao começar do topo, a crise está agora a alastrar-se nestas empresas não só pela falta de escoamento dos produtos, mas também de um pessimismo em relação ao futuro que faz com que imensos contratos não estejam a ser renovados e outras tantas pessoas estejam a ser despedidas. Pois bem, estas pessoas ou se tornam empreendedoras e começam a criar os seus próprios negócios ou então(o mais provável) o desemprego vai aumentar ainda mais, e a procura global pode cair substancialmente.
Outro problema é a injecção de montantes inacreditáveis de dinheiro nas economias de todo o mundo. Ninguém sabe de quanto é o buraco que se criou na economia mundial e as taxas de juro basicamente a zero fazem com que a injecção de dinheiro na economia se torne na solução mais óbvia. No entanto, há dois problemas. 1- A confiança não se compra e muito menos com os custos que pode levar a cada país. Os custos que estão a ser levados a cabo por todas as economias mundiais pode pôr os seus equilíbrios orçamentais em perigo o que, numa união monetária p.e. não seria nada agradável. 2- Por não se saber o quão grande é o buraco pode levar a um excesso de liquidez nos mercados, levando a uma explosão da inflação.
Certamente que este cenário seria sinónimo do reanimar da procura mundial, mas é preciso ter cuidado com isso.
Não me vou estender em muitos mais comentários por hoje, deixando aqui uma possível solução para quem acredita neste problema de inflação:
Saturday, April 05, 2008
"As acções estão baratas..."
Algo que já várias pessoas disseram e que realmente têm razão é que as acções estão baratas. Mas estão baratas em relação a quê?
Se tivermos em conta a actividade económica dos últimos tempos e da performance das empresas sim, realmente as acções estão baratas mas serão estes factores intocáveis no futuro que aí vem?
Com os EUA a entrar em recessão, com a actividade económica mundial a abrandar poucos serão os resultados animadores. Certamente que haverão resultados positivos, mas em termos globais as empresas também vão sentir o efeito que agora é sentido na economia real.
Portanto pergunto-me se as acções estão baratas, sabendo que provavelmente a crise no sector financeiro já pode ter tocado no seu extremo, mas na economia real a crise ainda não foi sentida.
Para mim as acções não estão baratas. Basta seguir os dados económicos mensais/trimestrais e o que revelam em relação à evolução da economia real. Este "lag" na economia real está a deixar iludida muita gente..é preciso ter calma.
Se tivermos em conta a actividade económica dos últimos tempos e da performance das empresas sim, realmente as acções estão baratas mas serão estes factores intocáveis no futuro que aí vem?
Com os EUA a entrar em recessão, com a actividade económica mundial a abrandar poucos serão os resultados animadores. Certamente que haverão resultados positivos, mas em termos globais as empresas também vão sentir o efeito que agora é sentido na economia real.
Portanto pergunto-me se as acções estão baratas, sabendo que provavelmente a crise no sector financeiro já pode ter tocado no seu extremo, mas na economia real a crise ainda não foi sentida.
Para mim as acções não estão baratas. Basta seguir os dados económicos mensais/trimestrais e o que revelam em relação à evolução da economia real. Este "lag" na economia real está a deixar iludida muita gente..é preciso ter calma.
Monday, February 11, 2008
UBS reforça na Altri para 10%
A UBS já é um banco que nos habituou a avançar e recuar na Altri. Curiosamente as suas movimentações envolvem sempre as suas recomendações em relação à Altri, positivas ou negativas. De notar que isto acontece depois de 6ª feira a UBS recomendar a Compra das acções da Altri(quando antes estava Neutral).
Já tinha escrito em Janeiro de 2007 que este relação era bastante promíscua e a Altri sofreu grande especulação sempre que a UBS fazia uma recomendação, o que acabava por beneficiar a UBS em si.
O novo price-target da UBS foi reduzido para 5 euros, muito provavelmente para dar margem a um aumento no price-target sobre a Altri até ao valor anteriormente definido, e daí tirar algum benefício.
De qualquer das maneiras, só expresso a minha opinião em relação aos factos existentes, mas certamente que será uma boa estratégia colar-se à estratégia da UBS.
Já tinha escrito em Janeiro de 2007 que este relação era bastante promíscua e a Altri sofreu grande especulação sempre que a UBS fazia uma recomendação, o que acabava por beneficiar a UBS em si.
O novo price-target da UBS foi reduzido para 5 euros, muito provavelmente para dar margem a um aumento no price-target sobre a Altri até ao valor anteriormente definido, e daí tirar algum benefício.
De qualquer das maneiras, só expresso a minha opinião em relação aos factos existentes, mas certamente que será uma boa estratégia colar-se à estratégia da UBS.
A festa ainda mal começou para as instituições financeiras...
Aqui pode-se ver um artigo do WSJ onde é relatado o que se anda a passar pelos EUA e as suas instituições, e parece que os leilões para os portfolios de dívidas estão a correr muito mal, sendo que duas instituições se conseguem destacar: UBS e Citibank.
Para quem gosta de investir no mercado de opções estes bancos são bons para ter uma posição de venda já que a UBS ainda vai a leilão com os seus portfolios, que se prevê correr mal vai levar a um grande prejuízo para o banco. Quanto ao Citibank, tem portfolios cujos ratings foram revistos em C's triplos ou duplos, antevendo também grande dificuldade na venda destes portfolios.
Através desta notícia dá para concluir claramente que ainda muita coisa está para acontecer, e as maiores instituições financeiras estão afinal, mais expostas do que se estava à espera.
Em Portugal, as cotações dos bancos nacionais vão ser afectados, mas mais pelo efeito no sector do que propriamente nos bancos em si, já que por exemplo o BES não é praticamente afectado por esta crise. No entanto, estes factos só vão fazer com que o caminho do BCP afunde cada vez mais até à apresentação de resultados na qual ninguém acredita que seja positiva.
Definitivamente que os bancos não são um bom abrigo nesta altura, se bem que o BES começa a rondar preços muito interessantes para aquilo que realmente vale.
Para quem gosta de investir no mercado de opções estes bancos são bons para ter uma posição de venda já que a UBS ainda vai a leilão com os seus portfolios, que se prevê correr mal vai levar a um grande prejuízo para o banco. Quanto ao Citibank, tem portfolios cujos ratings foram revistos em C's triplos ou duplos, antevendo também grande dificuldade na venda destes portfolios.
Através desta notícia dá para concluir claramente que ainda muita coisa está para acontecer, e as maiores instituições financeiras estão afinal, mais expostas do que se estava à espera.
Em Portugal, as cotações dos bancos nacionais vão ser afectados, mas mais pelo efeito no sector do que propriamente nos bancos em si, já que por exemplo o BES não é praticamente afectado por esta crise. No entanto, estes factos só vão fazer com que o caminho do BCP afunde cada vez mais até à apresentação de resultados na qual ninguém acredita que seja positiva.
Definitivamente que os bancos não são um bom abrigo nesta altura, se bem que o BES começa a rondar preços muito interessantes para aquilo que realmente vale.
Thursday, February 07, 2008
Sugestão para quem está confiante numa descida generalizada das bolsas
Apesar das bolsas já estarem bastante penalizadas devido ao cenário de recessão dos EUA, será que estão o suficiente?
Sinceramente, penso que na Europa está a passar muito a imagem que a crise aqui não chega..não é tão profunda como nos EUA. Mas o efeito dóminó não perdoa...
O abrandamento dos EUA não está localizado só na área financeira, mas na indústria também e os dados da indústria Europeia não são melhores sendo que o Reino Unido e Alemanha apresentaram uma descida significativa nas encomendas.
Por outro lado, grandes empresas em diferentes sectores que não o bancário também não revelam resultados muito animadores(GlaxoSmithKline, British Telecom, Cisco....).
Por outro lado, a Espanha começa a sofrer da sua própria crise do mercado imobiliário, e o risco de recessão da economia Espanhola vai aumentando.
Como tal, tendo estes factos como pano de fundo, sugiro para os investidores mais arrojados uma aposta nos reverse ETF's.
São ETF's que em vez de seguirem os mercados pelo seu desempenho, seguem ao contrário da performance dos mercados, e se o investidor está confiante então numa descida generalizada das bolsas, os ETF's proporcionam uma valorização, em vez da perda de $.
Os Reverse ETF's que encontrei no site do Best são os seguintes:
Short MSCI Emerging Markets ProShares MSCI Emerging Markets Index (NYSE - USD)
UltraShort FTSE/Xinhua China 25 ProShares – Reverse FTSE/Xinhua China 25 (NYSE - USD)
Short Dow30 ProShares DowJones 30 IA (NYSE - USD)
Short QQQ ProShares NASDAQ100 (NYSE - USD )
Short MidCap400 ProShares S&P MidCap 400 Index (NYSE - USD)
Short S&P500 ProShares S&P500 (NYSE - USD)
SGAM ETF Bear CAC 40 – Reverse (CAC40 Paris – EUR)
SGAM ETF Bear DJ EuroStoxx50 – Reverse (DJ EuroStoxx50 Paris – EUR)
Na minha modesta opinião, os ETF's que mais valem apena são os que têm um beta maior(maior risco), mas não os asiáticos já que não vão sentir tanto a crise como os EUA ou a Europa.
Portanto, entre os ETF's Europeus seria preferível o CAC40 do que o DJ EuroStoxx50 (já que quanto mais empresas fizerem parte dos indíces menor vai ser o beta). Em relação aos ETF's Americanos seria preferível o MidCap 400 já que é referente às MidCaps, que por si são mais susceptíveis ao ambiente económico que se vive.
Sinceramente, penso que na Europa está a passar muito a imagem que a crise aqui não chega..não é tão profunda como nos EUA. Mas o efeito dóminó não perdoa...
O abrandamento dos EUA não está localizado só na área financeira, mas na indústria também e os dados da indústria Europeia não são melhores sendo que o Reino Unido e Alemanha apresentaram uma descida significativa nas encomendas.
Por outro lado, grandes empresas em diferentes sectores que não o bancário também não revelam resultados muito animadores(GlaxoSmithKline, British Telecom, Cisco....).
Por outro lado, a Espanha começa a sofrer da sua própria crise do mercado imobiliário, e o risco de recessão da economia Espanhola vai aumentando.
Como tal, tendo estes factos como pano de fundo, sugiro para os investidores mais arrojados uma aposta nos reverse ETF's.
São ETF's que em vez de seguirem os mercados pelo seu desempenho, seguem ao contrário da performance dos mercados, e se o investidor está confiante então numa descida generalizada das bolsas, os ETF's proporcionam uma valorização, em vez da perda de $.
Os Reverse ETF's que encontrei no site do Best são os seguintes:
Short MSCI Emerging Markets ProShares MSCI Emerging Markets Index (NYSE - USD)
UltraShort FTSE/Xinhua China 25 ProShares – Reverse FTSE/Xinhua China 25 (NYSE - USD)
Short Dow30 ProShares DowJones 30 IA (NYSE - USD)
Short QQQ ProShares NASDAQ100 (NYSE - USD )
Short MidCap400 ProShares S&P MidCap 400 Index (NYSE - USD)
Short S&P500 ProShares S&P500 (NYSE - USD)
SGAM ETF Bear CAC 40 – Reverse (CAC40 Paris – EUR)
SGAM ETF Bear DJ EuroStoxx50 – Reverse (DJ EuroStoxx50 Paris – EUR)
Na minha modesta opinião, os ETF's que mais valem apena são os que têm um beta maior(maior risco), mas não os asiáticos já que não vão sentir tanto a crise como os EUA ou a Europa.
Portanto, entre os ETF's Europeus seria preferível o CAC40 do que o DJ EuroStoxx50 (já que quanto mais empresas fizerem parte dos indíces menor vai ser o beta). Em relação aos ETF's Americanos seria preferível o MidCap 400 já que é referente às MidCaps, que por si são mais susceptíveis ao ambiente económico que se vive.
Friday, February 01, 2008
O que é mais importante?
"Economia norte-americana perde empregos inesperadamente em Janeiro"
"Eurozone inflation soars to 14-year high"
Pelos vistos, parece ser a última, já que as bolsas estão todas a subir. Mas penso que é um erro clamoroso, investir por influência de tal notícia, havendo ao mesmo tempo notícias que vão indicando o pior sobre o futuro próximo.
Para além da crise no crédito, agora a crise está a estender-se à força laboral. Os analistas estavam à espera de um aumento de 80 mil empregos e houve uma redução de 17 mil.
Por outro lado, a notícia de máximos de inflação na Europa, só vai dar ainda mais força à política levada a cabo por Trichet, na prevenção de um aumento da inflação. Por mais que toda gente diga que está pressionado a descer as taxas de juro por causa das medidas da FED, nota-se cada vez mais que ele está pressionado é a manter as taxas de juro no mesmo valor, de modo a impedir um aumento ainda maior da inflação.
Sendo cada vez mais esperado uma manutenção nas taxas de juro, as acções vão descer obviamente, já que estão a ser negociadas com uma expectativa de descida das taxas de juro cada vez mais improvável...
Como já tinha escrito num post anteriormente, tenham calma...não percam a cabeça.
"Eurozone inflation soars to 14-year high"
Pelos vistos, parece ser a última, já que as bolsas estão todas a subir. Mas penso que é um erro clamoroso, investir por influência de tal notícia, havendo ao mesmo tempo notícias que vão indicando o pior sobre o futuro próximo.
Para além da crise no crédito, agora a crise está a estender-se à força laboral. Os analistas estavam à espera de um aumento de 80 mil empregos e houve uma redução de 17 mil.
Por outro lado, a notícia de máximos de inflação na Europa, só vai dar ainda mais força à política levada a cabo por Trichet, na prevenção de um aumento da inflação. Por mais que toda gente diga que está pressionado a descer as taxas de juro por causa das medidas da FED, nota-se cada vez mais que ele está pressionado é a manter as taxas de juro no mesmo valor, de modo a impedir um aumento ainda maior da inflação.
Sendo cada vez mais esperado uma manutenção nas taxas de juro, as acções vão descer obviamente, já que estão a ser negociadas com uma expectativa de descida das taxas de juro cada vez mais improvável...
Como já tinha escrito num post anteriormente, tenham calma...não percam a cabeça.
Wednesday, January 30, 2008
Iberdrola possivelmente alvo de OPA por parte da EDF e da ACS(Construtora espanhola)
Podem ver a notícia do FT aqui.
Pensava que ao desfazer-se da Galp e ao querer-se centrar na EDP, isto poderia tornar a EDP um alvo para a espanhola Iberdrola. No entanto, parece que em tempo de vacas magras... a turbulência no sector energético está para voltar. Se isto de facto acontecer, a EDP fica por momentos livre de uma ameaça da espanhola, mas facilmente no longo-prazo se tornará no próximo alvo.
A EDP tem que crescer, e a estratégia de António Mexia, segue mesmo esse objectivo, no entanto, com uma dívida bastante elevada o espaço de manobra é pouco, e pode-se ver num beco sem saída se a entrada em bolsa das renováveis da EDP não for tão bem sucedida.
Quiçá se a Iberdrola atacasse primeiro a EDP do que a EDF e a ACS a Iberdrola, não seria um meio eficaz de a Iberdrola se defender desta OPA? Mas sendo realista este cenário é pouco provável...
Pensava que ao desfazer-se da Galp e ao querer-se centrar na EDP, isto poderia tornar a EDP um alvo para a espanhola Iberdrola. No entanto, parece que em tempo de vacas magras... a turbulência no sector energético está para voltar. Se isto de facto acontecer, a EDP fica por momentos livre de uma ameaça da espanhola, mas facilmente no longo-prazo se tornará no próximo alvo.
A EDP tem que crescer, e a estratégia de António Mexia, segue mesmo esse objectivo, no entanto, com uma dívida bastante elevada o espaço de manobra é pouco, e pode-se ver num beco sem saída se a entrada em bolsa das renováveis da EDP não for tão bem sucedida.
Quiçá se a Iberdrola atacasse primeiro a EDP do que a EDF e a ACS a Iberdrola, não seria um meio eficaz de a Iberdrola se defender desta OPA? Mas sendo realista este cenário é pouco provável...
Fundo de Investimento: Crédit Agricole Volatility Equities
Como já tinha dito anteriormente vou continuar a mencionar alguns fundos que penso que seriam uma óptima ideia para as pessoas mais tranquilas nestas andanças.
O fundo de volatilidade do Crédit Agricole é oferecido pelo menos no Best e no BIG, e é uma óptima opção para estes primeiros 6meses do ano, onde a volatilidade vai reinar.
Obviamente que quem deseja algo mais arriscado, provavelmente até prefere um fundo das Ásias, mas penso que no momento em que vivemos, este fundo é uma aposta segura.
Aqui fica o prospecto simples para quem estiver interessado dos dois bancos que acabam por se complementar:
CAAM Funds Volatility Equities S (Best)
CAAM Funds Volatility Equities S (BIG)
O fundo de volatilidade do Crédit Agricole é oferecido pelo menos no Best e no BIG, e é uma óptima opção para estes primeiros 6meses do ano, onde a volatilidade vai reinar.
Obviamente que quem deseja algo mais arriscado, provavelmente até prefere um fundo das Ásias, mas penso que no momento em que vivemos, este fundo é uma aposta segura.
Aqui fica o prospecto simples para quem estiver interessado dos dois bancos que acabam por se complementar:
CAAM Funds Volatility Equities S (Best)
CAAM Funds Volatility Equities S (BIG)
Monday, January 28, 2008
Não tenham pressa....

Não tenham pressa em comprar acções que acham serem baratas neste momento..Basta sair a notícia que os EUA estão, de facto, em recessão e vai tudo abaixo outra vez.
Se há pessoas como o Sócrates que são tão optimistas que até mete impressão, também há pessoas com os pés mais na terra. E a verdade é que os EUA estão com as mãos e os pés atados.
Não sou ninguém para comentar o que o chairman da FED tem feito, mas segundo a maioria dos economistas de todo o mundo ja é inevitável a recessão nos EUA. Devido ao medo de Trichet em relação à inflacção, a Europa vai aguentar o máximo que puder as taxas de juro, o que ainda pode piorar mais a situação.
É pena que muita gente que trabalhe na bolsa só reaja quando aparecem os números, e não são capazes de ouvir pessoas que estudam o que está por trás dos números...e essa história já está feita.
Só agora os bancos estão a reflectir as suas perdas devido ao subprime, mas o efeito dominó ainda nao se começou a sentir realmente.
Mesmo que o futuro não seja tao mau como prevejo, certamente que será um futuro bastante incerto..e para os investidores de médio-longo prazo é melhor neste momento ficar fora desta volatilidade...ou aproveitar-se dela e investir nos fundos de volatilidade que existem.(Fundos serão sugeridos proximamente)
Mas obviamente que para quem faz daytrading estamos numa altura ideal para tirar o máximo partido da volatilidade...mas que é bastante arriscado para as suas carteiras.
Estar bem informado acaba por ser a melhor táctica nesta altura...por isso deixo aqui algumas sugestões para ler.
Artigos a ler:
The Business Week- What Could Cage the Bear
The Business Week- You call this a Recession?
The Economist- It's rough out there
The Economist- A wild ride