De volta
Por ter andado ocupado ultimamente tem sido impossível escrever algo, mas vou esforçar-me para voltar ao activo.
Acho piada que, passado quase um ano leia o que escrevi e realmente pergunto-me se era tão imprevisível o que tem acontecido nos últimos tempos.
Não é por acaso que volto a escrever agora, penso que dois caminhos possíveis estão a chegar. Ou a continuação da crise até ao final do ano/início de 2010, ou uma recuperação apartir do segundo semestre de 2009.
Apesar de haver sinais nesta semana do melhoramento do ambiente nas bolsas, e da confiança dos consumidores ter subido este mês nos EUA, a verdade é que as pequenas e médias empresas estão agora a ser afectadas. Ao começar do topo, a crise está agora a alastrar-se nestas empresas não só pela falta de escoamento dos produtos, mas também de um pessimismo em relação ao futuro que faz com que imensos contratos não estejam a ser renovados e outras tantas pessoas estejam a ser despedidas. Pois bem, estas pessoas ou se tornam empreendedoras e começam a criar os seus próprios negócios ou então(o mais provável) o desemprego vai aumentar ainda mais, e a procura global pode cair substancialmente.
Outro problema é a injecção de montantes inacreditáveis de dinheiro nas economias de todo o mundo. Ninguém sabe de quanto é o buraco que se criou na economia mundial e as taxas de juro basicamente a zero fazem com que a injecção de dinheiro na economia se torne na solução mais óbvia. No entanto, há dois problemas. 1- A confiança não se compra e muito menos com os custos que pode levar a cada país. Os custos que estão a ser levados a cabo por todas as economias mundiais pode pôr os seus equilíbrios orçamentais em perigo o que, numa união monetária p.e. não seria nada agradável. 2- Por não se saber o quão grande é o buraco pode levar a um excesso de liquidez nos mercados, levando a uma explosão da inflação.
Certamente que este cenário seria sinónimo do reanimar da procura mundial, mas é preciso ter cuidado com isso.
Não me vou estender em muitos mais comentários por hoje, deixando aqui uma possível solução para quem acredita neste problema de inflação: